Um golpista cósmico
O bilionário Elon Musk comprou o Twitter para facilitar seu poderio econômico e político e já começa a agir
Elon Musk, o notório bilionário sul-africano, já confessou se envolver em golpes políticos e é conhecido por ganhar (muito) dinheiro manipulando informações financeiras.
É um bandido cósmico. Entretanto, quando um sujeito rouba uma galinha a mídia chama “ladrão” e quando suas falcatruas alcançam nível planetário é chamado “o homem mais rico do mundo”. No máximo, um “empresário controvertido”.
Em 2020, ele conspirou (junto com setores do Departamento de Estado americano) para derrubar Evo Morales, a fim de garantir o suprimento barato de lítio — mineral abundante na Bolívia e fundamental para as baterias de seus carros elétricos e foguetes). Na época, ao ser questionado por um internauta, disse, arrogante: “Vamos dar um golpe em quem quisermos! Lide com isso”. [i]
Depois disso, como faz qualquer ricaço ao alcançar certa escala, tratou de aumentar seu poder econômico e político ao se tornar grande empresário na área da comunicação global. Comprou o Twitter por 44 bilhões de dólares.
Agora, começa a produzir “fake news” em proporções universais. E, seguindo a cartilha da direita, pratica exatamente o que acusa os adversários de fazer (tipo “eles querem destruir a democracia, nós queremos a liberdade”).
Agora questiona as eleições brasileiras, em apoio a Bolsonaro.
Olho nele.
[i] “Daremos golpe onde quisermos”, diz Musk após insinuações sobre a Bolívia | Exame — Publicado em 26/07/2020 às 12:14. — Última atualização em 26/07/2020 às 13:14h.