O melhor filme do mundo
Obra da qual ninguém ouvira falar vence festivais mais importantes e inaugura carreira vertiginosa.
Surpresa nos meios cinematográficos: o filme Esperando Godard, sem nacionalidade de produção definida, ganhou os principais festivais de cinema — Oscar, Cannes, Berlim e Veneza — nas categorias Melhor Filme e Melhor Roteiro Original.
A obra só não arrebatou as premiações de Melhor Diretor, Atriz, Ator, Diretor de Fotografia, Diretor de Arte e Trilha Sonora porque não tem diretor, nem operadores de câmera, nem intérpretes. É um filme sem som, nem imagem. O Barão de Itararé ainda não assistiu, mas já amou.
Está sendo considerado pelos críticos, inclusive os editores da respeitada revista Cahiers du Écran, como “o melhor filme de todos os tempos”, superando Cidadão Kane, de Orson Welles, e Hiroshima, mon amour, de Alain Resnais, que há décadas se revezavam no topo da lista.
Em entrevista exclusiva, Horacio Fuentes, roteirista da película (modo de dizer), explicou as circunstâncias da criação do roteiro e da participação nos festivais, e proclamou — não sem uma dose de arrogância: “Acabo de inaugurar o cinema conceitual”.
Mas esse é o assunto do próximo post.
BREVE NAS TELINHAS.