O grande ditador” (2019)
Fosse vivo hoje, Charles Chaplin teria panos pras mangas para fazer um remake do seu célebre filme de 1940.
O personagem exalta a tortura (“Viva Brilhante Ustra!”), defende o assassinato de adversários (“A ditadura deveria ter morto uns 30 mil!”) e ameaça de forma macabra o presidente da OAB (“Posso contar como seu pai morreu.”).
O protagonista segue em passo de ganso no caminho para instaurar o 1º Reich Tupiniquim.
E, como na Alemanha de 1933, o mercado, as elites políticas, a Rede Globo e os homens de bem compactuam por que seus interesses, a curto prazo, estão garantidos.