Jornalismo da Globo sofre mais um revés
Entrevista com Gilmar Mendes revela o facciosismo da Vênus conspurcada.
Quem viu hoje a reprise de entrevista do ministro do STF Gilmar Mendes à equipe da Globo News constatou, mais uma vez, o nível de facciosismo da turma (Merval Pereira, Eliane Catanhede et caterva):
1 — Os globais tentaram emplacar que agiram certo quando alardearam os vazamentos da Lava Jato, porque esse é o papel da imprensa e os vazamentos eram de fonte oficial, dando a entender que o caso seria diferente das revelações atuais do Intercept. Gilmar explicou que o papel da imprensa é esse mesmo (o que obviamente inclui o Intercept). E explicou que o vazamento de fonte oficial também é crime e que é importante esclarecer o conteúdo das denúncias. 1 x 0.
2 — Os globais também assumiram enfaticamente como verdade a narrativa de Sérgio Moro de que se trata de um crime praticado por hacker (sem qualquer investigação haver apontado isso). Gilmar disse que, em torno do caso, há várias lendas urbanas e citou as versões de hackeamento ou de fonte anônima, como assegura o Intercept. Ficou claro que a Globo sustenta a versão do hacker, simplesmente repetindo a teoria conspiratória do ex-juiz e ministro suspeito, que fala sem provas, até porque a PF chefiada por ele não concluiu as investigações. 2 x 0.
E teve mais. Mas esses foram os dois pontos que mais me chamaram a atenção por revelarem o modo de operação do jornalismo golpista.