Começou a campanha de Moro
Site e revista de direita começam a campanha de Sérgio Moro à presidência. Ele anda negando ser candidato, como negou ser político e logo aceitou o ministério da Justiça de um governo de extrema direita. Velha estratégia.
O site O Antagonista e a revista digital Crusoé — um arquipélago da direita togada na internet — começaram a inflar a campanha de Moro à presidência. Lançam mão do velho discurso: “está sendo pressionado pela família e amigos”. Papo furado.
Sérgio Fernando Moro sempre agiu politicamente. Jurou em entrevistas e depoimentos que não queria entrar para a política. E aceitou ser ministro da Justiça. Mentiu (ou descumpriu a palavra) como qualquer político.
A partir do momento em que Bolsonaro passa a ser questionado por parte expressiva do stablishment e tendo sua imagem (dele, Moro) preservada pela mídia e com altos índices de aprovação popular, enxergou a oportunidade. A saída e rompimento com Bolsonaro foram estratégicos.
E ele caiu fora se lançando candidato abertamente, ao dizer “Estou à disposição do Brasil” (quem sabe minimamente de politiquês entendeu).
Essa estória de pressão de família e amigos é discurso velho. Ele é sim o candidato da direita togada, que tem na patota d’O Antagonista e da Crusoé, um porta-voz estridente.
A capa da revista “Nasce um candidato” é a primeira peça da campanha.